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GRÁFICOS DA GFLEXO RECLAMAM DE PENDÊNCIA NO PAGAMENTO DA PLR, MESMO DEPOIS DO SINDICATO GARANTIR DIREITO NA CONVENÇÃO

Desde o início do mês que todas as gráficas já deveriam ter pago 50% da PLR dos trabalhadores, junto com o pagamento do salário de fevereiro. O importante direito econômico voltou ao valor integral, com duas parcelas iguais (1° até 5 de março; 2° até 5 de setembro), pela luta do Sindicato na última campanha salarial. Antes, nos anos de pandemia, as empresas pagavam somente metade do valor em uma única parcela em setembro. Em visita ontem do Sindigráficos aos empregados da GFlexo (Franco da Rocha), perto da Jandaia (Caieiras), houve denúncias de que a empresa ainda não pagou a 1° parcela da PLR.

O Sindigráficos está solidário a todos os 35 trabalhadores da GFlexo. Quer saber melhor da empresa a respeito da PLR, se tudo está sendo cumprido de acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. “Nós esperamos também unidade sindical dos gráficos no fortalecimento desta e de outras demandas trabalhistas”, fala Leandro Rodrigues, presidente do Sindicato dos Gráficos de Cajamar, Jundiaí, Vinhedo e Região. 

O Sindigráficos descobriu a situação denunciada porque foi até a Gflexo e entregou o Jornal Gráficos na Luta. A entidade se preocupa de verdade não somente em (re) conquistar os direitos da categoria, como este da PLR. Mas também acompanha o seu cumprimento: as duas parcelas. O sindicato está aguardando agora uma resposta da empresa sobre o caso. Até lá, ainda não é oficial que está pendente com o pagamento, mas, se tiver, é obrigada a resolver. 

Aos trabalhadores também é preciso a contrapartida no fortalecimento de quem luta por todos e pelos direitos. Gratidão é mais que um sentimento, mas o gesto prático de consciência é de ação. Sejam sócio, sejam fortes. O Sindigráficos tem feito a sua parte não somente na campanha salarial ao garantir reajuste salarial e direitos como a PLR, mas lutando todos dias para que as empresas os cumpram. Só juntos somos fortes. Sindicalize! 

GRÁFICOS PODEM TER 13°, FGTS E FÉRIAS MAIORES COM A MUDANÇA DE REGRA DEFINIDA PELO TRIBUNAL

Os ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiram que o valor das horas extras pagas aos trabalhadores deve ser incorporado nos cálculos dos pagamentos do 13º salário, do aviso-prévio, das férias e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A decisão começou a valer no último dia 20 e não tem efeito retroativo, significa que o trabalhador terá um pouco mais de dinheiro no bolso.

Antes da decisão do TST, um trabalhador com carteira assinada que fazia, por exemplo, duas horas extras diárias nos dias úteis, tinha o descanso semanal, geralmente aos domingos e feriados, remunerado de acordo com o valor das horas extras, ou seja, recebia um pouco a mais. Mas, na hora de receber férias, 13º e demais benefícios listados acima, o valor pago pelas empresas levava em consideração apenas o “extra” dos dias normais de trabalho e não o que o foi incorporado a mais aos dias de descanso semanal remunerado.

FONTE Com informações da CUT

SINDIGRÁFICOS VENCE PRIMEIRA LUTA JUDICIAL CONTRA ESDEVA E JUIZ CONDENA EMPRESA A PAGAR MEIO MILHÃO DE REAIS A GRÁFICOS

Em um processo judicial coletivo de cumprimento de direitos garantidos pela lei e que o sindicato entrou em defesa de gráficos demitidos pela grafica Esdeva sem receberem FGTS, o juiz do caso acaba de condenar a empresa a pagar R$ 500 mil após ouvir as justificativas apresentadas pelo advogado do Sindigráficos, Luís Carlos Laurindo. E só foi possível porquê o experiente advogado, em atendimento à luta do Sindigráficos, protegeu inclusive as prerrogativas do sindicato de defender os direitos enquanto representante legal dos seus trabalhadores sindicalizados, como um substituto processual, ou seja, em nome desses profissionais.

O grupo de trabalhadores recebeu a notícia com entusiasmo e gratidão diante do empenho do Sindigráficos. “Parabéns pelo esforço do sindicato junto com seu jurídico e pela luta por não nos deixar na mão”, disse um dos profissionais que faz parte da ação judicial coletiva da entidade e que fala em nome dos trabalhadores.

“Ao se debruçar sobre argumentos que apresentamos nos autos, o juiz dispensou as teses inicias da Esdeva, sendo totalmente favorável ao que cobramos da empresa. Validou toda a nossa planilha de quanto a Esdeva deve para cada trabalhador na ação coletiva. Ganhamos nesta instância e continuaremos na luta em outras se assim acontecer”, diz Laurindo.

O fato é que o Sindigráficos ganhou a ação, mas a empresa pode recorrer da sentença. Porém, por se tratar de uma causa de meio milhão de reaIs, um valor relativamente alto, a Esdeva possa vir a dar continuidade. Porém, para isso, explica Leandro Rodrigues, presidente do Sindicato, a empresa terá de desembolsar de imediato um valor elevado a título de depósito recursal e custas processuais.

Mesmo cientes desses possíveis e novos trâmites, depois de explicado pelo presidente e pelo advogado do Sindicato, os trabalhadores mantêm o entusiasmo e gratidão pela luta em favor deles e contra a inadimplência da gráfica Esdeva. “Agradecemos de coração pela competência e luta do Sindigráficos que tem feito por nós. Sabemos que poderemos ter mais etapas pela frente, mas sabemos que continuaremos tendo quem nos representar para não perdermos os nossos direitos” dizem os gráficos.

A luta só é possível devido à unidade e organização sindical dos gráficos da Esdeva e dos demais das gráficas de Cajamar, Jundiaí, Vinhedo e Região. Afinal, se não tivessem sindicalizados, não teria Sindigráficos nem dinheiro para pagar o advogado na defesa dos trabalhadores, estando estes empregados ou não, como no caso de muitos da Esdeva – empresa que abriu dois barracões em Cajamar e em pouco tempo saiu da região devendo grande parte dos gráficos. Fortaleça a luta. Sindicalizem-se!

SINDICATO DESCOBRE MIGRAÇÃO DE GRÁFICA DA CAPITAL PARA PIRACAIA, FIRMA ENQUADRAMENTO E PROCURA PROFISSIONAIS

Toda empresa que imprime por qualquer tecnologia em papel ou em outro material é uma indústria gráfica. O mesmo diz respeito à pré-impressão e ao acabamento gráfico. Por esta razão, o Sindigráficos, não abrindo mão de defender o salário, direitos e as condições laborais da categoria, foi até Piracaia/SP à procura da empresa Agabiti, recém-instalada na cidade após sua saída da capital paulista. A iniciativa e diálogo sindical trouxe resultado positivo para a categoria, sobretudo aos trabalhadores locais. A empresa aceitou o enquadramento enquanto uma indústria gráfica. Com isso, as faixas salariais, direitos coletivos e condições laborais devem seguir regras do Sindicato definidas na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

“Quase não temos gráficas em Piracaia. Mas a história mudou com a migração da Agabiti, ainda em processo de transição e que deve abrir o processo de contratação de trabalhadores da região”, diz Jurandir Franco, diretor do Sindigráficos que tratou do enquadramento com o proprietário. Não resistiu, mas reconheceu de pronto. Afinal, já era uma gráfica do setor de rótulos e adesivos desde 1957 no município de São Paulo.

A empresa tem grandes clientes, como a EuroFarma entre outros. Ela produz bulas de remédios. Também fabrica rótulos e adesivos para as embalagens de remédios, para material veterinário e para os alimentos.

Em Piracaia, por sua vez, está operando em fase de transição e deverá precisar de trabalhadores. Tem funcionado com empregados que vieram da capital, apesar da distância, mas, certamente, precisará formar o seu quadro de funcionários da própria região. Neste sentido, o Sindigráficos está recebendo os currículos dos gráficos interessados em atuar na empresa e neste ramo. A prioridade será dada aos interessados que eram sindicalizados quando atuavam em alguma outra gráfica de Cajamar, Jundiaí, Vinhedo e região.

Leandro Rodrigues, presidente do Sindigráficos, lembra aos atuais e aos futuros trabalhadores da Agabiti da importância da unidade e da organização entre eles e com o sindicato para que, a partir do enquadramento sindical reconhecido pelo proprietário da empresa por conta dessa ação sindical, seja então garantido e mantida as faixas salariais, direitos e condições de trabalho. “Desejamos longa vida à Agabiti e trabalho digno para todos os empregados. Cada gráfico deve fazer a sua parte. Seja sócio. Sindicalize” convida Leandro.