DIÁLOGO SINDICAL GARANTE SALÁRIO MELHOR AOS GRÁFICOS DA DECAL ARTE APÓS ENQUADRAMENTO. PLR E CESTA BÁSICA TAMBÉM SERÃO LIBERADOS

Já há algum tempo, o Sindigráficos vem debatendo com a Decal Arte (Pedreira) sobre a obrigação dela se enquadrar enquanto uma gráfica em função da sua atividade econômica ligada ao setor. Em janeiro, mediante ao enquadro realizado, a empresa passou a garantir, conforme a cobrança sindical, salários maiores aos gráficos do local baseado na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), conquistada pelo Sindigráficos na última campanha salarial. Essa mudança da empresa evitou inclusive passivos trabalhistas. Mas ainda faltava a consolidação dos demais direitos econômicos da CCT, com destaque à cesta básica mensal e à PLR, que começaram a ser garantidos a partir de junho e julho respectivamente.

Em diálogo direto com os responsáveis pela Decal Arte, o sindicalista Jurandir Franco reforçou os direitos coletivos dos trabalhadores que são considerados gráficos com direitos. Dentre os vários direitos, começou pela necessidade da distribuição da cesta básica mensal. O direito alimentar começará a ser dado já no mês que vem, até dia 10. “O benefício auxiliará a pôr a comida no prato da categoria e ajudará o salário a render, podendo ser utilizado na compra de outras coisas necessárias”, completa Veludo, sindicalista também presente.

A PLR é outro direito econômico com o impacto positivo sobre a remuneração dos gráficos e que todos profissionais da Decal Arte começam a receber já neste ano, devido ao enquadramento sindical. “Excepcionalmente, por conta da inclusão desse direito só agora, o pagamento terá duas parcelas a mais do que o convencionado, como o aprovado em assembleia pelos gráficos dentro da empresa e com nossa presença”, revela Jurandir. Serão pagas quatro parcelas, iniciando em julho até o mês de outubro, totalizando o mesmo valor da que está sendo paga em duas parcelas para os gráficos das demais gráficas da região.

“Continuaremos na luta pela garantia dos direitos e pela redução dos custos de vida dos trabalhadores. O nosso objetivo é colaborar na melhoria de vida da nossa categoria. O piso salarial correto (R$ 2.071,05), PLR e a cesta básica são somente o início dessa conquista para os gráficos da Decal Arte e mostram que poderemos mais juntos. Seja forte, seja sócio”, convocam Jurandir e Veludo.

D’ARTHY ABRE NOVA GRÁFICA ONDE A ESDEVA OPERAVA, MAS CONTRATOS DE TRABALHO TEMPORÁRIOS PREOCUPAM O SINDICATO QUE BUSCA A EMPRESA

Uma nova empresa gráfica, a NK, ligada à conhecida D’Arthy, funciona no barracão onde estava a Esdeva em Cajamar. Já possui cerca de 150 trabalhadores. O setor gráfico teria o que comemorar pela chegada da NK se a D’Arthy, empresa que cumpre piso da classe, contratasse os profissionais de forma efetiva e não temporariamente. O contrato temporário por até 9 meses, conforme a permissiva liberação pela reforma da CLT em 2017, não valoriza os gráficos nem o ramo na região, porque os subcontrata por uma empresa de terceirização de outra região e limita a representação sindical gráfica.

Na matriz da D’Arthy, por sua vez, existe o maior número de gráficos com contratos não precários, no regime efetivo, todos protegidos pelos direitos acima da CLT, baseados na convenção coletiva, muitos até sindicalizados. O Sindicato interpela que se mantenha tal padrão para todos profissionais na D’Arthy e na NK também, sem diferenciações que possam acarretar prejuízos.

O Sindigráficos buscará dialogar com o dono da D’Arthy, sempre solícito até hoje, para entender essa situação, sobretudo porque já respeita os temporários com o piso salarial dos gráficos, mesmo sendo contratados pela empresa terceirizada.

“Não faz sentido deixar esses gráficos de fora da categoria e da representação sindical legítima, prejudicando-os e até o setor das indústrias gráficas no geral. E isso ocorre enquanto os trabalhadores são subcontratados como temporários e por uma empresa terceirizada e não de forma direta pela D’Arthy e pelo contrato de trabalho por tempo indeterminado”, defende Leandro Rodrigues, presidente do Sindicato dos Gráficos de Cajamar, Jundiaí, Vinhedo e região.

Aos gráficos da D’Arthy ainda não-sócios, o sindicato convoca todos para se sindicalizarem, a fim de se protegerem e fortalecerem a luta para a contratação de todos como gráficos pelo regime efetivo pela D’Arthy. Seja forte, seja sócio. Sindicalizem-se!

GRAFICA ESDEVA PEDE À PREFEITURA DE SANTANA DE PARNAÍBA PARA OPERAR NA CIDADE APÓS ABANDONAR CAJAMAR DEVENDO AOS TRABALHADORES

Depois da gráfica Esdeva chegar de forma relâmpago e abrir dois barracões em Cajamar/SP, e de sair rapidamente também, mas deixando neste percusso muitos trabalhadores sem receberem os seus devidos direitos, muitos contando agora somente com a solidariedade e com o apoio jurídico do Sindigráficos que luta para que recebam, a empresa formalizou seu pedido à prefeitura de Santana de Parnaíba para se instalar e operar na edição integrada à impressão de cadastros, listas e outros produtos gráficos, na Rua Maricá Marques, 536, na Fazendinha no respectivo município. O pedido dessa licença consta no edital publicado no Jornal da Região da última semana.

FONTE: Com informações do Jornal da Região

SINDICATO PEDE MEDIDAS URGENTES DA RAMI APÓS ENCONTRAR PREGO, PLÁSTICO E BIGATOS NA REFEIÇÃO OFERECIDA AOS GRÁFICOS NO LOCAL

A Rami, em atendimento à solicitação do Sindicato após denúncias dos gráficos diante das más condições de trabalho e do prejuízo à saúde da classe, começou a melhorar a ventilação na produção. O calor estava insuportável. Apesar disso, o novo medo do risco à saúde já apareceu. Agora surgiram novas queixas frente à qualidade duvidosa da refeição. Pois, de forma recorrente, tem sido encontrado na alimentação uns produtos inapropriados ao consumo. Os mais recentes foram prego e pedaço de plásticos, este último que rendeu uma retratação por parte da empresa contratada pela Rami para o fornecimento da refeição. Mas bigatos também foram encontrados na comida. O Sindigráficos cobrou do RH da gráfica suas providências. Que tomem medidas urgentes para não se repetir o risco que tem levado à saúde dos profissionais.

 A Rami fica em Jundiaí e desconta 4% no salário de todos que se alimentam a partir da refeição oferecida no local. A empresa possui 140 trabalhadores. Um de cada três deles estão sindicalizados. “Dialogamos com o RH da gráfica para que dê um basta nisso definitivamente. Se julgar que não ter como, substitua a empresa terceirizada atual por uma que se responsabilize que só venha alimento nas refeições dos gráficos, sem corpos estranhos de uma vez”, solicita Leandro Rodrigues, presidente do Sindigráficos.

Os trabalhadores também sentem no bolso o desconto salarial de 4% pela refeição oferecida e esperam ter uma qualidade mínima garantida. O valor pode até ser considerado baixo por alguém, mas para a maioria dos gráficos que recebem piso (R$ 2.071,05), ou uma remuneração um pouco maior tem sim um impacto no já elevado custo de vida.

A qualidade na alimentação é relevante para uma correta condição de trabalho, assim como o conforto término para se trabalhar. A trabalhadora da Rami, Sara Lisboa, que também é diretora sindical, constata que houve melhorias através da instalação de ventiladores. Mas como o tempo está mais frio ultimamente, ela conta que é cedo para dizer se os novos equipamentos são suficientes e eficazes para a redução do calor verificado antes. Aproveita e convida os 2/3 de gráficos da Rami ainda não-sócios para seguirem o exemplo dos outros já sindicalizados. Seja forte, seja sócio. Sindicalizem-se!