Com mais de dois terços de políticos do Congresso Nacional demonstrando que farão de tudo contra as políticas de Lula para baixar juros, reindustrializar o país e ampliar os empregos e para restabelecer melhores salários, direitos e condições de trabalho e de vida, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), órgão que o Sindigráficos e centenas de sindicatos de outras categorias são filiados, deve organizar as entidades a pressionarem esses deputados federais e senadores. Um congresso nacional da CUT será realizado. Haverá também nos estados. Em preparação, o Sindigráficos junto a outros sindicatos de Cajamar, Jundiaí e Vinhedo já se reuniram inclusive com os integrantes da CUT nacional e regional.

“Os gráficos da região, por exemplo, têm sentido no bolso e na vida os efeitos da reforma trabalhista de 2017 que gerou a aplicação desmedida de banco de horas, reduzindo a remuneração da categoria e o controle da própria vida ao não mais saber quando vai trabalhar ou repousar. Isso precisa ter fim. E não depende só de Lula, mas da maioria dos políticos da Câmara dos Deputados e do Senado, os quais mostram que não mudarão as leis dos governos Temer e Bolsonaro, com destaque para as reformas trabalhista e previdenciária. A primeira reforma destruiu mais de 100 direitos da CLT. E a outra atacou o direito à aposentadoria e à pensão. Só com muita pressão dos trabalhadores isso poderá mudar”, diz Leandro Rodrigues, presidente do Sindigráficos, presente no encontro.

Será preciso muita pressão popular e da classe trabalhadora contra todo político que apoia banco de horas e qualquer lei criada para tirar direitos e reduzir a renda e as condições laborais do trabalhador. E a CUT, que é a maior central do Brasil e uma das maiores do mundo, focará as suas bandeiras nesta luta pelo retorno de direitos destruídos pelas reformas. “A CUT foi inclusive muito importante na organização em defesa da democracia, atacada nos últimos anos”, diz Leandro. O Sindigráficos se mantém nesta luta e convoca todos gráficos a se somarem na defesa de seus salários, direitos e das suas condições de trabalho e de vida. Seja forte, seja sócio. Sindicalize-se!